sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

E acho que o que mais tenho medo é olhar para trás e perceber que foi tudo perda de tempo, que não valeu a pena.
Acho incômodo o juizo que fazem de mim. Por que insistem em pensar que tenho uma mente fraca, que sempre existe alguém por trás das minhas decisões? Como se eu não tivesse o direito de comandar minha vida, e pior, não devesse tomar outro rumo, fazer escolhas, mudar de idéia.

É que depois de certo tempo, as mesmas perguntas e as mesmas conclusões, repetidas vezes, me deixam cansada.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

"Eu chorava, no começo eu chorava e não entendia, apenas não entendia, e não entender dói."

Tenho surtos de alegria e, momentaneamente, a decepção vai embora - só que eu teria deixado de ser eu mesma se o pessimismo não me invadisse, traiçoeiro, e apagasse as lembranças boas. Esse é o grande problema: as partes ruins é que deveriam ser esquecidas e, ai sim, eu seria menos incompleta, mais sorridente.
Perdoar é facil, mas esquecer não é tão simples; e como posso voltar a ter aquele brilho nos olhos se minhas constantes lágrimas (e aquele buraco que nunca cicatriza) não me permitem enxergar com clareza os sentimentos dos outros?

Eu ando me perguntando, quando será que o tempo vai tornar minha dor menos aguda, mais suportável?