terça-feira, 25 de outubro de 2011

"Já não é infelicidade, é uma sensação de sentimento nulo. É um vazio intenso - é um nada que sabe de tudo."

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Confissões

Tenho sentido muita falta de andar no meio da rua e de repente reparar como você é lindo e o quanto eu te amo, então ter uma vontade absurda de parar e dar um abraço e um beijo e quem sabe ficar assim pelo resto da vida.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

“Eu lembro direitinho de olhar as outras crianças -e eu sempre lembro delas descalças e comendo cachorros quentes e dormindo suadas- e pensar: elas não têm medo da bobeira porque são bobas. Não entendem como é louco isso tudo aqui. Caramba, pense bem. É bem louco, não é? E pronto. Eu começava a tremer e queria vomitar e tinha certeza que não saberia viver. Eu nunca saberia viver. Nunca.
Nada. É isso. Um dia, você descobre e está salvo. Nada. Viver é só esse mistério mesmo. Não tente respirar mais rápido que o mistério pra tentar chegar antes dele. Respire passos pra trás da vida e isso é só o que dá pra fazer. Ela ganha e ponto final.
Com calma, você repara. E não é ruim. Com calma, não se vê lá fora o assustador borrado da velocidade. Se vê como é. E não é tão feio. E até o feio, tem seu valor. É só isso. A vida. Com calma.”

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Manias

"São tantas as coisas que eu queria te falar e contar. E eu sigo fantasiando que você entende tudo e melhor que todo mundo. E isso acaba comigo mas, ao mesmo tempo, me tira um pouco da chatice burra e apática de sempre. E então, me vem a ideia de realmente te contar as coisas. E por isso escrevo."
"Me sinto esfolada viva pelo mundo. Me sinto enganada por anjos. Me sinto inteira uma enganação. Respiro mentiras. Visto desculpas. Ajo disfarces.(...)Justo você que eu escolhi pra fugir comigo das feiúras do mundo. Porque você me emprestava a mão dormindo e pedia colo vendo tv.(...)E você me perguntava o tempo todo se eu percebia como era legal a gente.(...)E eu me senti idiota e louca e chata e isso foi muito cruel ainda que seja tão normal. Normal não me serve não encaixa não acalma.
E eu quis me fazer cortes. Porque viver é difícil demais. E todo mundo me olhando, rindo, fazendo suas coisas. E daqui a pouco eu rindo e fazendo minhas coisas. E no fundo, abafado, dolorido, retraído, medicado, maduro, podre: onde está o amor? Onde ele vai parar? Onde ele deixou de nascer? Onde ele morreu sem ser? Por que eu sigo fazendo de conta que é isso."
Só chamar seu nome baixinho em meio a um soluço e outro. Quanto maior o número de pessoas com quem convivo, mais sinto sua falta. E volto a querer dizer seu nome em voz baixa, talvez gritar - qualquer coisa que me dê a chance de um dia ouvir sua resposta de volta. 
Ter que ser forte é o que me mata. Engolir a ardência na garganta cada vez que alguém te lembra, ignorar as lágrimas na frente dos outros ou sair da aula pra chorar escondido no banheiro. Só queria você aqui, na minha cama, me ninando e eu podendo lamentar no teu colo tudo o que eu ainda tenho que sofrer por você ter ido embora assim.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

And if you go
I wanna go with you
And if you die
I wanna die with you

Take your hand
And walk away

The most loneliest day of my life