quarta-feira, 15 de junho de 2011


Coração chora baixinho
Sei que amanhã quando acordar
Longe sem o seu carinho
Vou me lembrar de você
A cada dia que passar
Sem ter você comigo
Qualquer estrela que brilhar 
Trazendo seu sorriso
Vou me lembrar de você 
Da alegria de toda manhã
Do bom dia gosto de maçã
Noite fria cobertor de lã
Saudade não tem fim
Não demore espere por mim 

terça-feira, 14 de junho de 2011

"Diante de mim, o silêncio e a não explicação. No pensamento, sonhos que eu não admitia mortos também. Atrás de mim, uma despedida que não foi. (...) Eu me lembro da dor de pensar que nunca mais haveria resposta. Lembro de um desespero e de voltar atrás na tentativa de não acreditar. Para que não me faltasse o ar. Lembro de um turbilhão de pensamentos rápidos envoltos por um mundo parado. Como se eu não respirasse, embora eu respirasse. Como se o meu coração também tivesse parado de repente. Como se permanecesse não batendo por instantes, minutos, horas. Eu me lembro de imaginar a suavidade violenta que deve ter sido aquele segundo entre o estar e o não estar mais. Eu me lembro de um silêncio agudo que ainda insistia. E de não saber para onde olhar. Lembro de uma dor ao olhar em determinada direção. E de ainda conferir, como se a qualquer momento a vida pudesse mudar de idéia, como se alguém estivesse prestes a desfazer aquela brincadeira de mau gosto. Eu me lembro de não entender. E de ter a certeza de que ele não estava mais ali."

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Os outros

O que mais ouço é que um dia, uma hora, tudo o que eu sinto vai passar. Como se a saudade e o amor fossem doenças feias, daquelas que deixam feridas purulentas e impedem que os outros se aproximem.
Sempre tem alguém dizendo que me entende, mas isso é impossível. Porque as pessoas sentem de jeitos diferentes. Ninguém é capaz de perceber a intesidade e necessidade do meu amor, do que ele significava pra mim. Nem eu consigo entender toda a minha urgência em amar e estar por perto. E, tenho certeza, nem ele sabia.

"A vida exagerou na dose"


 "Algumas coisas aconteceram tão tarde, outras, tão cedo. Ou muito de tudo ao mesmo tempo. "

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Sopros de vento

“(…) Sempre vai existir uma ou outra apostando se a nossa vida juntos seria ou não para sempre. Como se falar de um amor fosse proibido porque ele não foi para sempre. (…)Pois eu digo com certeza: não seria para sempre. Porque não foi.

(…)A nossa história, só nós dois sabíamos. Mas, porque escrevi, agora milhares de pessoas sabem também. E como isso dói para tantas outras. Talvez pela verdade e força contida no que escrevi. Minha história com ele teve idas e vindas. Espectadores vorazes adoram as idas, mas ignoram as vindas. E foi depois de uma volta alegre e em paz que a história teve fim. Um fim desenhado pela firme e suave mão do Autor, e não por seus personagens.”

Do excelente “Para Francisco”

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Dia 92

Voltei a cozinhar. Achei que era uma coisa a ser comemorada, talvez signifique eu estou melhorando. Três meses completados hoje, dói mais do o primeiro dia.