sexta-feira, 23 de abril de 2010

Muito obrigada por sua ausência, por me deixar à flor da pele e, de repente, agir como se não fosse nada, por me fazer sentir vazia e sozinha( em mais uma noite em claro), sentindo frio por dentro enquanto o lençol fica ensopado com seu suor.
E em meio aos seus sonhos secretos e esquecíveis, me olha mas ao mesmo tempo não me vê - não percebe que quanto mais eu tento, menos feliz me sinto, mais dependente de você eu fico e cada dia me afundo nessa neura de não querer( e não merecer) amor, você, nós. Que todo o seu sono exagerado tira minutos (horas?) da minha tranquilidade, por si só tão rara. O problema é mesmo eu?

quinta-feira, 22 de abril de 2010

"Eu sempre fui só querendo ter uma família grande, café da manhã, Natal, cachorro, e eu continuo só quando te vejo como minha família, mas você me deixa sozinha com duas ou três opções de suco para uma ou duas opções de pão. O mundo é cheio de opções sem você, mas todas elas me cheiram azedas e murchas demais.
Eu continuo só quando quero escrever uma vida com você, mas você detesta meus caminhos anotados e minhas regras. E eu detesto seu sono e sua ausência. Eu detesto seu riso alto e forçado pisoteando o meu mundo de sombras, eu detesto você saindo pela porta e as paredes se fechando, se fechando, e eu sem poder berrar para, pelo amor de Deus, você me resgatar, e me colocar no colo, e me dizer que você me entende e sofre também.
Eu sou só porque enquanto eu pensava tudo isso, você impunha aos quatro ventos, querendo parecer muito forte e macho para seu grupinho muito forte e macho, que você poderia simplesmente abaixar meu som ou mudar de canal, como um programa chato qualquer que passa na sua tv."

terça-feira, 20 de abril de 2010

E minhas piores dores são palavras que não posso dizer

"(...)Eu já sou contida de tantas maneiras... Na verdade eu só queria te dizer que por mais que o tempo passe, não consigo preencher meus buracos. Eu olho em volta e não procuro nada. Só porque eu sei que não há nada. Só porque eu sei que o nada que eu quero tá longe de mim. É tudo um enorme, frio e presente nada. Um vazio do tamanho da minha quase existência. Eu quase existo, sabia? Afinal, quem existe por inteiro? Eu não. Eu sou metade amada (porque ninguém me assume por inteiro); metade interessante (porque assusto quem eu quero aproximar e frustro os que ignoram minha muralha); metade culpada (porque ninguém tem obrigação de me amar de verdade quando eu crio bloqueios tristes e vazios)."


quinta-feira, 15 de abril de 2010

You should've said no, you should've gone home
You should've thought twice before you let it all go
You should've know that word about what you did with her
Would get back to me
And I should've been there, in the back of your mind
I shouldn't be asking myself why
You shouldn't be begging for forgiveness at my feet
You should've said no, baby and you might still have me
You can see that I've been crying
And baby you know all the right things to say
But do you honestly expect me to believe
We could ever be the same
You say that the past is the past, you need one chance
It was a moment of weakness and you said yes
I can't resist, before you go, tell me this:
Was it worth ?

terça-feira, 13 de abril de 2010

Como é possível seguir em frente se a fisgada no coração nunca para de incomodar? Me esquivar não significa raiva, é só um jeito de me perceber constantemente magoada...

"Na minha memória - tão congestionada - e no meu coração - tão cheio de marcas e poços - você ocupa um dos lugares mais bonitos." 
Caio Fernando Abreu

sábado, 3 de abril de 2010