quarta-feira, 15 de setembro de 2010

"E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário...por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo."
Voltei a chorar baixinho de madrugada por lembrar do que já fomos e pensar no que você  pode ser com outra pessoa - e até me questionar sobre os motivos da mudança no seu comportamento com ela. Por favor, que meus pressentimentos estejam errados, ao menos dessa vez.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Às vezes as coisas mudam tão depressa que, quando a gente percebe, parece ser tarde demais. Dói e não dói. Depende do frio que faz lá fora e do jeito que você me olha quando vai embora. Agora tenho medo do cheiro, da voz, do toque, do abraço, do interesse, das mãos dadas, do beijo e das coisas que a gente sente, medo de deixar tudo se perder. As diferenças são perceptíveis só aos meus olhos?