sexta-feira, 25 de março de 2011

Não importa o que eu faça ou pra onde eu vá, sempre vai doer. Às vezes um pouquinho menos, outras um pouquinho mais, mas sempre aqui dentro incomodando. Tudo o que eu posso fazer é aceitar. Não importa o que aconteça, a minha dor é irremediável, mas não posso me culpar por querer tentar fazer as outras pessoas que eu amo um pouquinho mais felizes. Não é tentar voltar à minha vida normal, porque ela nunca mais vai ser normal. Nunca.

terça-feira, 22 de março de 2011



O tempo todo me dizem que a vida vai melhorar, que a dor vai passar, mas eu sei que não vai. Preferia que não me dissessem nada. Nunca foi vida quando eu estava longe de você, imagina agora. Queria um abraço e você me perguntando se eu estou feliz, como medo de ser culpa sua toda a minha insegurança e crises. Nunca foi e você sempre soube o quanto meu dia melhorava só por te ter por perto. Tenho saudade de te acordar com beijinhos e receber em troca um pedido de casamento. Eu penso em você o dia todo e quando vou dormir seu cheiro fica sempre ao meu lado. To esperando você vir me buscar, vê se não demora. Te amo muito.
"Ontem ri tanto no jantar, tanto que quase fui feliz de novo. Mas aí lembrei, no meio da minha gargalhada, como eu queria contar essa história para você. E fiquei triste de novo.
Chorar deixou de ser uma necessidade e virou apenas uma iminência. Sofrer deixou de ser algo maior do que eu e passou a ser um pontinho ali, no mesmo lugar, incomodando a cada segundo, me lembrando o tempo todo que aquele pontinho é um resto, um quase não pontinho.
Mas aí quase desisto de tudo, quase ignoro tudo, quase consigo, sem nenhuma ansiedade, terminar o dia tendo a certeza de que é só mais um dia com um restinho de quase e que um restinho de quase, uma hora, se Deus quiser, vira nada. Mas não vira nada nunca

segunda-feira, 21 de março de 2011

Se você sempre foi o auto suficiente, por que eu fui a escolhida pra ficar aqui sozinha?