"Eu ainda sou nós dois. Caminho pela rua como se tivesse trocado de
cidade, com ínfimas chances de te encontrar, mesmo com todos meus fios
de esperança plugados em você a 220 volts. Apesar de ter ido pra muito
longe, nada supera a distância onde vai minha imaginação a respeito de
você e eu. Desvio de pessoas, fruteiras, cachorros de rua, do que restou
de mim mesmo.
Ando por aí, com pensamentos disléxicos lá em ti. Na minha cabeça, é sempre tempestade de brisa porque lá sempre está você. Fui daqui a Istambul, voltei até o inverno passado, viajei pra lua, qualquer lugar onde o vento me levar, pois algo me diz que é pra lá. A pé, de avião, de barco ou ultraleve, sempre me arrastando pelo chão.
Forço os olhos pra sua feição não desfigurar na minha memória, como já aconteceu com a única polaroide capaz de comprovar sua existência dentro do mesmo plano que fiz."
Ando por aí, com pensamentos disléxicos lá em ti. Na minha cabeça, é sempre tempestade de brisa porque lá sempre está você. Fui daqui a Istambul, voltei até o inverno passado, viajei pra lua, qualquer lugar onde o vento me levar, pois algo me diz que é pra lá. A pé, de avião, de barco ou ultraleve, sempre me arrastando pelo chão.
Forço os olhos pra sua feição não desfigurar na minha memória, como já aconteceu com a única polaroide capaz de comprovar sua existência dentro do mesmo plano que fiz."
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